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Manutenção preventiva ou corretiva: como escolher a medida certa para a sua empresa?

Quando se trata de manutenção industrial, duas abordagens principais são amplamente discutidas: a manutenção preventiva e a manutenção corretiva. Ambas têm o objetivo de garantir o bom funcionamento dos equipamentos, mas diferem em suas estratégias e resultados. Neste artigo, faremos um estudo aprofundado sobre as diferenças entre a manutenção preventiva e a corretiva, apresentando dados e porcentagens de seus impactos com base em pesquisas no segmento de manutenção industrial.

1. Manutenção preventiva: A manutenção preventiva envolve a realização de inspeções, testes e ajustes regulares nos equipamentos, mesmo quando estão operando sem problemas aparentes. O objetivo é identificar e corrigir pequenos problemas antes que se transformem em falhas graves. Seguem alguns dados e estatísticas que evidenciam os impactos positivos da manutenção preventiva:

a) Redução de paradas não programadas: De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Michigan, a manutenção preventiva pode reduzir em até 55% as falhas não programadas em equipamentos industriais.

b) Aumento da disponibilidade dos equipamentos: Pesquisas mostram que a aplicação de uma estratégia de manutenção preventiva pode aumentar a disponibilidade dos equipamentos em até 30%, minimizando o tempo de inatividade e garantindo uma produção mais consistente.

c) Prolongamento da vida útil dos equipamentos: Segundo a American Production and Inventory Control Society, a manutenção preventiva pode estender a vida útil dos equipamentos em até 30%, resultando em economia de custos a longo prazo.

2. Manutenção corretiva: A manutenção corretiva, por sua vez, envolve a intervenção nos equipamentos somente após a ocorrência de falhas ou problemas operacionais. Embora seja uma abordagem reativa, ainda é amplamente utilizada em algumas situações. Vejamos alguns dados e estatísticas relacionados à manutenção corretiva:

a) Aumento dos custos de reparo: Segundo o Maintenance Engineering Society, as despesas com reparos corretivos podem ser até 10 vezes maiores do que os custos de manutenção preventiva, devido à urgência e à necessidade de substituição de componentes danificados.

b) Perda de produtividade: Estima-se que a manutenção corretiva possa resultar em uma redução de até 30% na produtividade, devido às paradas não planejadas e à espera pelo reparo dos equipamentos.

c) Impacto na qualidade dos produtos: A manutenção corretiva pode levar a uma queda na qualidade dos produtos, resultando em retrabalho, descarte e insatisfação dos clientes.

3. Escolhendo a medida certa para a sua empresa: A escolha entre a manutenção preventiva e a corretiva dependerá de vários fatores, como o tipo de equipamento, sua criticidade para a produção, os recursos disponíveis e as restrições de custos. Recomenda-se adotar uma abordagem que combine ambas, priorizando a manutenção preventiva sempre que possível. Isso permite reduzir os custos de reparo, maximizar a disponibilidade dos equipamentos e melhorar a eficiência da produção.


A manutenção preventiva e a corretiva têm impactos distintos na produtividade, nos custos e na qualidade dos produtos. Embora a manutenção corretiva possa ser inevitável em certos casos, é evidente que a manutenção preventiva traz benefícios significativos para as empresas, como a redução de falhas não programadas, o aumento da disponibilidade dos equipamentos e a prolongação de sua vida útil. Portanto, é recomendado adotar uma abordagem que priorize a manutenção preventiva sempre que possível, visando a otimização dos processos e o sucesso a longo prazo da empresa.

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